Metalúrgicos da CUT marcam negociações com grupos 2, 8 e Fundição

Na semana passada, a Federação protocolou aviso de greve para a Fundição e Grupo 8 em razão das propostas de reajustes salariais serem insatisfatórias

Depois do impasse nas negociações dos reajustes salariais que resultaram em protestos e paralisações em todo o Estado, as bancadas patronais dos Grupos 2, 8 e Fundição agendaram novas rodadas com a FEM-CUT nesta semana. Nesta terça-feira (29), a Federação se reunirá com o G8, às 10h, na sede do Sicetel. Na próxima quinta-feira (1º), a entidade negociará com a bancada patronal da Fundição, às 10h, na sede da Associação Brasileira de Fundição e, à tarde, às 14h, com o Grupo 2.

Na semana passada, a Federação protocolou aviso de greve para a Fundição e Grupo 8 em razão das propostas de reajustes salariais serem insatisfatórias. A Fundição propôs apenas a reposição da inflação, ou seja, 4,44%, sem aumento real e o G8 ofereceu 5,58% (4,44% de INPC referente à inflação do período da data-base da categoria, 1º de setembro, e 1,1% de aumento real). Já o G2, que também recebeu aviso de greve, ofereceu 5,7% (4,66% de INPC, referente aos 13 meses da data-base – no ano passado o G2 negociava em agosto e mudou para setembro, atendendo reivindicação da FEM – e mais 1% de aumento real).

Em Campanha

Ao todo, cerca de 195 mil metalúrgicos dos setores dos Grupos 2, 3, 8 e Fundição da base da Federação em todo o Estado continuam em Campanha Salarial, a data-base é 1º de setembro. Em virtude da lentidão das bancadas em avançar em reajustes que contemplassem a categoria metalúrgica cutista, os sindicatos filiados do ABC, Sorocaba, Itu, Taubaté entre outras regiões fecharam acordos com várias empresas que garantiram reajustes salariais de 6,53% a 8,43%, ou seja, os aumentos reais oscilaram de 2% a 3,6%.

Da FEM/ CUT