Metalúrgicos da FEM-CUT arregaçam as mangas para a Campanha Salarial

Rafael Marques, presidente do Sindicato, afirmou durante a reunião da FEM-CUT (acima), que a Campanha exigirá a mobilização intensa de todos os metalúrgicos do Estado de São Paulo

“A Campanha Salarial 2014 será difícil, mas desafiadora. A categoria está unida e vai arregaçar as mangas para lutar pela garantia dos direitos de todos os trabalhadores e fechar as negociações deste ano com uma vitória”.

A afirmação do presidente dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, foi feita durante reunião mantida ontem na Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, com representantes dos 14 sindicatos paulistas filiados à entidade.

Os sindicatos em Campanha representam mais de 215 mil trabalhadores em seis grupos patronais e os principais eixos da pauta de reivindicações são a reposição integral da inflação, aumento real de salários, redução de jornada sem redução de salário e licença maternidade de 180 dias para os Grupos 8, 10 e Estamparia.

A data-base da categoria é1º de setembro e neste ano só serão negociadas as cláusulas econômicas, pois as sociais valem por dois anos e estarão em vigor até 31 de agosto de 2015.

Segundo Rafael, a Campanha Salarial exigirá muita mobilização e unidade de todos os trabalhadores na categoria.

O presidente da FEM-CUT, Valmir Marques, o Biro-Biro, alertou que nenhuma bancada patronal deu retorno ainda da pauta de reivindicações entregue em 16 de junho. “Apesar do cenário difícil, vamos insistir e lutar para conquistar o reajuste que merecemos”, afirmou Biro-Biro.

 “A mobilização deve ser constante no decorrer das negociações até as bancadas patronais atingirem as expectativas esperadas pelos trabalhadores”, garantiu o dirigente.

Na reunião dos dirigentes, os metalúrgicos de Limeira e região receberam o apoio dos metalúrgicos do Estado na luta contra parte da diretoria que pretende desfiliar da CUT o sindicato do interior.

Rafael valorizou o trabalho dos companheiros de Limeira para manter o Sindicato na CUT. “Estes companheiros da diretoria não aceitaram o resultado de assembleia em manter a filiação, agora perseguem os demais de várias formas. Não é assim que se constrói a democracia”, concluiu o presidente.

Da Redação