Metalúrgicos divulgam carta de solidariedade à Honduras

Os participantes da 1° Conferência Expressões da Globalização: Análises Comparativas, Brasil-Alemanha, aprovaram durante o encontro na última semana, em São Paulo, uma carta de repúdio ao golpe no país da América Central e em defesa da democracia

Carta pela Liberdade e Democracia

Cada vez mais a América Latina se une e prossegue na luta pela construção de países democráticos. Durante este novo século, diversas forças progressistas, em especial os trabalhadores latino-americanos, através de seus sindicatos e dos movimentos populares, avançaram na derrota das políticas neoliberais. Antes, durante os anos de 1980, os mesmos movimentos foram fundamentais para a retomada da democracia e para a derrota das ditaduras militares que se estabeleceram no período anterior a serviço dos interesses do capital.

Os trabalhadores latino-americanos têm atuado incansavelmente pelo aprofundamento da democracia e pela distribuição de renda. Sabemos também que somente assim poderá ser garantido o desenvolvimento político, social, econômico e cultural.

Neste contexto, nós trabalhadores participantes da 1° Conferência Expressões da Globalização: Análises Comparativas, Brasil-Alemanha, repudiamos veementemente o Golpe deflagrado contra o presidente Manuel Zelaya, por entendermos que é inaceitável e perigoso para os avanços conquistados e representa um retrocesso para nossa luta.

Afirmamos que este é o único e legítimo Chefe de Estado em Honduras e nos somamos a Central Sindical Hondurenha, a CSA, a CSI, a ONU, a Organização dos Estados Americanos e a comunidade internacional e em solidariedade ao povo hondurenho, exigindo a imediata recondução de Zelaya ao cargo.

Reafirmamos, assim, como fundamental o cumprimento por parte das forças militares e dos Estados de nossos países e de todo o mundo dos Direitos Humanos e do respeito às liberdades políticas e sociais.

A Carta foi assinada pela DGB, CNM/CUT, Instituto Integrar, Fundação Hans Böckler e FES

Da CNM/ CUT