Metalúrgicos do ABC ampliam participação em Conselho da Previdência

Em sua última reunião do ano, o Conselho da Pre­vidência Social das cidades de São Bernardo e Diadema decidiu ampliar o número de participantes do Sindicato e dos Comitês Sindicais nas empresas da base.

O Conselho é um órgão tripartite regulado pelo Mi­nistério da Previdência, onde os Metalúrgicos do ABC já participavam, junto aos re­presentantes da Associação dos Metalúrgicos Aposenta­dos do ABC, a AMA-ABC, e do Sindicato dos Químicos, além da equipe de gerência do Instituto Nacional do Seguro Social, o INSS, e empresários das cidades de São Bernardo e Diadema.

“Trata-se de uma entidade que esclarece questões ligadas ao Conselho de Recursos da Previdência Social, o CRPS, órgão responsável por julgar se as decisões do INSS estão de acordo com a lei”, disse Nelsi Rodrigues, o Morcegão (foto), coordenador de São Bernardo e membro do Con­selho da Previdência.

“Em alguns casos, o tra­balhador pode recorrer ao judiciário antes de protocolar um pedido na junta de recur­sos para ver se o seu benefício será concedido, revisto, ou modificado”, prosseguiu o dirigente.

“Muitas vezes o companheiro não sabe que para entrar com um recurso não é necessário um advogado. Às vezes ele abre um processo que não teria custo nenhum se fosse feito administrativamente. O que pode ser até mais rápido”, contou.

Segundo Morcegão a reunião foi ampliada para esclarecer aos participantes qual o procedimento há ser adotado quando os trabalhadores forem buscar esclarecimentos com os representantes do Sindicato nas fábricas.

“Foi uma reunião preparatória para orientar nossos dirigentes sobre o procedimento quando um trabalhador for procurá-lo para saber o que fazer em questões previdenciárias”, afirmou.

Morcegão também apontou os encaminhamentos para os próximos encontros do grupo no início do ano que vêm. “A partir dessa discussão, para a pauta seguinte pretendemos discutir a instrução normativa que regula os procedimentos e atendimentos do INSS e como podemos ajusta-la à realidade do trabalhador”, finalizou.

Da Redação