Metalúrgicos do ABC lutam contra o governo da morte

Em centenas de cidades brasileiras, milhões de pessoas saíram às ruas contra o presidente genocida, por vacina e auxílio de R$ 600

VOLKS
Foto: Adonis Guerra

Os Metalúrgicos do ABC integraram o ato “Fora, Bolsonaro” no sábado, 19, na avenida Paulista, dia em que o Brasil chegou à trágica marca de 500 mil mortos pela Covid-19.

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Foto: Divulgação

Além de pedir o impeachment do presidente, a população foi às ruas exigir vacinas para todos e auxílio emergencial no valor de R$ 600. Os atos se espalharam por centenas de cidades brasileiras.

Dirigentes do Sindicato distribuíram álcool gel para os manifestantes, que estavam de máscaras, conforme as orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde) para evitar a disseminação do coronavírus.

VOLKS
Foto: Adonis Guerra

Dia de Luta

Um dia antes, logo nas primeiras horas de sexta-feira, 18, representantes do Sindicato estiveram nas portas das fábricas da base para mobilizar os trabalhadores. O Dia Nacional de Mobilização nos Locais de Trabalho foi chamado pela CUT e demais centrais sindicais.

Os dirigentes entregaram a Tribuna em mãos e conversaram com os trabalhadores sobre as pautas da mobilização.

ARTEB
Foto: Ari Paleta

Tomada de consciência

O vice-presidente do Sindicato, Claudionor Vieira, avaliou a dimensão das manifestações e ressaltou que a tendência é que elas sejam cada vez maiores com a tomada de consciência da população e o aumento de pessoas vacinadas.

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Foto: Divulgação

“Fica claro que todos esses atos que tomaram o país foram maiores que os anteriores. A tendência é que continuem aumentando. A cada dia há mais razões para que as pessoas possam se indignar profundamente e a cada dia há mais necessidade de que haja uma tomada de consciência. Quanto mais as pessoas se sentirem seguras após vacinadas, mais ocuparão as ruas contra o governo”.

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Foto: Adonis Guerra

“O Brasil vive hoje o maior obscurantismo da sua história depois da ditadura militar. O povo ama o Brasil e não quer uma país que seja desrespeitado lá fora, que nos faça passar tanta vergonha. Queremos uma país que tenha governo, que defenda seu povo, a liberdade e a democracia” completou.

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Foto: Adonis Guerra

O dirigente reforçou que Bolsonaro governa por mentiras e que é responsável direto por grande parte das mortes e pelo aumento do desemprego.

“Tudo está relacionado, quanto mais a pandemia demora a acabar mais o desemprego continua aumentando. Se ultrapassamos a marca dos 500 mil mortos é porque o governo é genocida e não está nem aí para vida das pessoas. Se temos um número tão alto de desempregados é por falta de atitudes e políticas do governo federal”.

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Não à impunidade

Para os Metalúrgicos do ABC, a principal razão para os atos é o genocídio que está acontecendo no Brasil.

“O vírus mais letal para o povo brasileiro e para a democracia chama-se Bolsonaro. Com a falta de políticas públicas, de vacinas e com o negacionismo está destruindo lares daqueles que perderam seus entes queridos. Ele não tem nenhuma sensibilidade humana”.

“O governo não tem limites para suas irresponsabilidades e precisa pagar por isso, não pode ficar impune”, concluiu.

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Foto: Ari Paleta