Metalúrgicos do ABC participam do Dia do Basta

 

Fotos: Roberto Parizotti

Os metalúrgicos do ABC iniciaram as mobilizações do Dia Nacional do Basta, 10 de agosto, em assem – bleia às 5h com os trabalhadores na Mercedes, em São Bernardo. Em todo o País, foram realizadas paralisações, atrasos de turnos e atos em defesa da democracia e dos direitos trabalhistas (confira na página 4). O presidente do Sindicato, Wagner Santana, o Wagnão, reforçou que o recado é de basta na retirada de di – reitos, nos ataques aos trabalhadores, na venda do patrimônio público e na perseguição a Lula.

metalúrgicos do ABC iniciaram as mobilizações
do Dia Nacional do Basta, 10 de agosto, em assembleia
às 5h com os trabalhadores na Mercedes, em
São Bernardo. Em todo o País, foram realizadas
paralisações, atrasos de turnos e atos em defesa
da democracia e dos direitos trabalhistas
(confira na página 4).
O presidente do Sindicato, Wagner
Santana, o Wagnão, reforçou que o
recado é de basta na retirada de direitos,
nos ataques aos trabalhadores,
na venda do patrimônio público e na
perseguição a Lula.
“A luta é contra todos os ataques
que a classe trabalhadora está sofrendo,
na defesa de um mundo mais
solidário em que os trabalhadores tenham
empregos com carteira assinada,
condições de trabalho, saúde e educação
públicas de qualidade”, afirmou.
O Dia do Basta foi convocado pela CUT
e demais centrais sindicais, com a participação
das frentes Brasil Popular e Povo Sem
Medo e movimentos sociais.
O secretário-geral do Sindicato, Aroaldo Oliveira
da Silva, falou sobre a importância da unidade dos
trabalhadores para resistir ao desmonte que querem impor.
“Só a classe trabalhadora unida vai conseguir mudar
os rumos do desenvolvimento e da economia brasileira.
Todos os trabalhadores que realizaram atos pelo Brasil
estão de parabéns”, disse.
O presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos
da CUT, a CNM-CUT, Paulo Cayres, o Paulão,
alertou sobre os riscos de o Brasil voltar a ser apenas agroexportador
e ficar sem indústria, com fim dos empregos
de qualidade.
“O nosso papel é alertar os trabalhadores sobre os perigos
que estamos sofrendo e a necessidade de ampliar a
luta, com esforço e garra, para reverter a situação e retomar
o crescimento econômico do País”, disse. “E a forma de
reverter isso é na luta e nas urnas. Não podemos continuar
nas mãos de um governo ilegítimo e de um Congresso
nocivos para a classe trabalhadora”, prosseguiu.
Metalúrgicos na Paulista
Os metalúrgicos do ABC seguiram para o ato conjunto
em frente à Fiesp, na Av. Paulista, em São Paulo. Foram
realizadas apresentações do Maracatu Ouro do Congo e
intervenções artísticas, com o enterro simbólico das maldades
de Temer.
“A classe trabalhadora mandou o recado para os golpistas.
Em todos os estados do País, os trabalhadores se
mobilizaram contra os retrocessos do governo golpista. A
sociedade está cansada de desemprego, de salário baixo,
de bico e de retirada de direitos, conquistados com muita
luta”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Após o ato em frente à Fiesp, os trabalhadores saíram
em caminhada até o prédio da Petrobras em defesa da soberania
e do desenvolvimento nacional e contra a entrega
do patrimônio brasileiro.
Na pauta da mobilização estão o basta ao desemprego,
à retirada de direitos, à reforma Trabalhista, à precarização
do trabalho e ao desmonte da aposentadoria com a reforma
da Previdência. É para dar um basta no aumento do preço
dos combustíveis e do gás de cozinha, na PEC dos Gastos,
que congelou os investimentos públicos por 20 anos, e um
basta de perseguição a Lula.
“O dia nacional de mobilização foi muito importante
para denunciar a gravidade da situação, com desemprego
chegando às famílias, fruto do desmonte da legislação trabalhista,
empregos precários, entrega de todo patrimônio
nacional. Essa tragédia não podemos permitir”, defendeu
o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.
“Tem muitos candidatos na eleição que não gostam do
Brasil, não gostam de pobre, negros, mulheres e governam
para os patrões. A diferença entre nós é que queremos incluir
todo mundo e eles querem fazer para poucos”, disse.

“A luta é contra todos os ataques que a classe trabalhadora está so – frendo, na defesa de um mundo mais solidário em que os trabalhadores te – nham empregos com carteira assinada, condições de trabalho, saúde e educação públicas de qualidade”, afirmou.

O Dia do Basta foi convocado pela CUT e demais centrais sindicais, com a partici – pação das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e movimentos sociais.

O secretário-geral do Sindicato, Aroaldo Olivei – ra da Silva, falou sobre a importância da unidade dos trabalhadores para resistir ao desmonte que querem impor. “Só a classe trabalhadora unida vai conseguir mudar os rumos do desenvolvimento e da economia brasileira. Todos os trabalhadores que realizaram atos pelo Brasil estão de parabéns”, disse.

O presidente da Confederação Nacional dos Meta – lúrgicos da CUT, a CNM-CUT, Paulo Cayres, o Paulão, alertou sobre os riscos de o Brasil voltar a ser apenas agro – exportador e ficar sem indústria, com fim dos empregos de qualidade.

“O nosso papel é alertar os trabalhadores sobre os pe – rigos que estamos sofrendo e a necessidade de ampliar a luta, com esforço e garra, para reverter a situação e retomar o crescimento econômico do País”, disse. “E a forma de reverter isso é na luta e nas urnas. Não podemos continuar nas mãos de um governo ilegítimo e de um Congresso nocivos para a classe trabalhadora”, prosseguiu.  

Metalúrgicos na Paulista

Os metalúrgicos do ABC seguiram para o ato conjunto em frente à Fiesp, na Av. Paulista, em São Paulo. Foram realizadas apresentações e intervenções artísticas, com o enterro simbólico das maldades de Temer.

“A classe trabalhadora mandou o recado para os gol – pistas. Em todos os estados do País, os trabalhadores se mobilizaram contra os retrocessos do governo golpista. A sociedade está cansada de desemprego, de salário baixo, de bico e de retirada de direitos, conquistados com muita luta”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Após o ato em frente à Fiesp, os trabalhadores saíram em caminhada até o prédio da Petrobras em defesa da so – berania e do desenvolvimento nacional e contra a entrega do patrimônio brasileiro.

Na pauta da mobilização estão o basta ao desemprego, à retirada de direitos, à reforma Trabalhista, à precarização do trabalho e ao desmonte da aposentadoria com a reforma da Previdência. É para dar um basta no aumento do preço dos combustíveis e do gás de cozinha, na PEC dos Gastos, que congelou os investimentos públicos por 20 anos, e um basta de perseguição a Lula.

“O dia nacional de mobilização foi muito importante para denunciar a gravidade da situação, com desemprego chegando às famílias, fruto do desmonte da legislação tra – balhista, empregos precários, entrega de todo patrimônio nacional. Essa tragédia não podemos permitir”, defendeu o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.

“Tem muitos candidatos na eleição que não gostam do Brasil, não gostam de pobre, negros, mulheres e governam para os patrões. A diferença entre nós é que queremos in – cluir todo mundo e eles querem fazer para poucos”, disse.

Fotos: Adonis Guerra