Metalúrgicos do ABC repudiam ato da polícia em escola do MST
A ação truculenta da polícia civil, que invadiu sem mandado judicial a Escola Nacional Florestan Fernandes do MST, em Guararema, na última sexta-feira, dia 4, disparou três tiros e prendeu duas pessoas por desacato, causou indignação entre a classe trabalhadora.
O presidente do Sindicato, Rafael Marques, divulgou nota de repúdio. “Aceitar uma atitude dessas é aceitar viver num estado de exceção, numa terra sem leis, sem respeito, sem cidadania”, escreveu.
Caso semelhante aconteceu em março deste ano, quando a Regional Diadema dos Metalúrgicos do ABC foi invadida e cercada por policiais militares sem nenhuma justificativa.
Solidariedade
No dia da invasão policial na Escola do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, cerca de 70 pessoas participavam de uma palestra sobre cultura popular, entre elas o poeta pernambucano, Lirinha, que pertenceu ao Cordel do Fogo Encantado e, que também manifestou sua indignação sobre a ocorrência policial. O ator Wagner Moura gravou um vídeo de repúdio a ação policial e postou nas redes sociais.
No sábado, um ato em solidariedade ao MST reuniu diversas lideranças sindicais, políticas, de movimentos populares e coletivos contra a violação de direitos. A mobilização contou também com representação internacional de organizações de 36 países.
Da Redação