Metalúrgicos do ABC se reúnem com as ministras Simone Tebet e Marina Silva
Em Brasília, o presidente do Sindicato e diretores da Executiva debateram reindustrialização, desenvolvimento e sustentabilidade
O presidente do Sindicato, Moisés Selerges, e diretores da Executiva estiveram com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, em Brasília. Na pauta, a reindustrialização do país, com geração de empregos, renda e desenvolvimento aliados à sustentabilidade ambiental e social.
Na quarta-feira, dia 8, a reunião foi com a ministra Simone Tebet. “A classe trabalhadora volta aos espaços de tomada de decisão. Discutimos a importância da reindustrialização do Brasil e o planejamento é fundamental nessa estratégia de reconstrução do nosso país, com políticas de desenvolvimento e crescimento da economia para que as pessoas voltem a ser felizes”, afirmou Moisés.
Os diretores também trataram sobre a demanda do reajuste da tabela do Imposto de Renda, além de políticas de renda para a população, como a valorização do salário mínimo e o Bolsa-Família.
Participaram da reunião o vice-presidente do Sindicato, Carlos Caramelo, o diretor administrativo, Wellington Messias Damasceno, o diretor executivo, Aroaldo Oliveira da Silva, e a coordenadora da Comissão das Mulheres Metalúrgicas do ABC, Maria do Amparo Ramos.
Sustentabilidade
Já a reunião com a ministra Marina Silva foi realizada ontem. Pelo Sindicato participaram Moisés, Caramelo e Wellington para tratar de transição energética justa, com preservação de empregos e capacitação dos trabalhadores para essa nova indústria.
Moisés destacou que a ministra foi uma das fundadoras da CUT no Acre e de seu trabalho com Chico Mendes. “Para o Sindicato é extremamente positivo esse diálogo. Temos que discutir a questão da indústria, que é importante e estratégica para o país, mas precisamos sempre dialogar com o meio ambiente, a indústria verde, a transição energética justa, além da importância da formação para o novo mundo do trabalho”, explicou.
“Na avaliação da ministra, estamos atrasados na questão ambiental em cerca de 30 anos. Antes falávamos que se não cuidássemos do planeta, sofreríamos as consequências, mas já estamos sofrendo, o planeta tem mandado recados, a seca no Sul, as chuvas no Sudeste, os desastres ambientais. Então as mudanças terão que acontecer de forma mais rápida por conta desse atraso nas questões ambientais”.