Metalúrgicos do ABC tratam das pautas dos trabalhadores com governo Lula

Já nos primeiros dias do ano, em Brasília, o presidente do Sindicato, Moisés Selerges, e o diretor administrativo, Wellington Messias Damasceno, tiveram reuniões com o presidente Lula e cinco ministros do governo. Na terça-feira, 10, o encontro foi com o presidente Lula, o secretário-geral da Presidência da República, Márcio Macedo, e o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.

No dia 11, as reuniões foram com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.

“O primeiro significado importante dessa ida a Brasília é que muda a relação com o governo, já que o anterior em nenhum momento conversou com o movimento sindical ou recebeu trabalhadores. Já é uma diferença enorme, conversamos com o presidente da República e com vários ministros que têm relação direta ou indireta com as questões que o Sindicato discute, como indústria e emprego”, afirmou Moisés.

“Conversamos também com ministros que cuidam de questões sociais e uma das pautas do Sindicato é combater a miséria e a fome. Nosso Sindicato é ativo, propositivo e pode contribuir para que políticas sejam implementadas para gerar empregos e diminuir a miséria no país”.

Empregos e direitos

O diretor administrativo do Sindicato ressaltou que os trabalhadores têm muita esperança e expectativas com o novo governo.

“Já no início do governo procuramos pautar o debate e apresentar as demandas dos trabalhadores, que passam por direitos, geração de empregos, melhoria da renda e novas regulamentações a uma série de trabalhadores que hoje estão desprotegidos, além de discutir e rever pontos da reforma da Previdência que tanto penaliza os trabalhadores”, destacou.

Indústria do futuro

Outro tema pautado pelo Sindicato nas reuniões foi a indústria nacional. “Temos acúmulo e propostas para a reindustrialização do país, que apontam para o futuro, para dar o salto tecnológico que o Brasil necessita, com qualificação dos trabalhadores para estarem sintonizados com as novas técnicas de trabalho, mas também que seja uma nova indústria em sinergia com as melhores práticas ambientais”, explicou Wellington.

“Com o vácuo de diálogo e entendimento das demandas dos trabalhadores que havia no governo desde o golpe, o nosso anseio agora é de apresentar as nossas pautas e que elas se tornem realidade, para que de fato mudem a sociedade brasileira e melhorem a vida do povo”, concluiu.