Metalúrgicos do Brasil e Suécia renovam acordo de cooperação

A partir esq.: Rafael Marques, presidente do Sindicato; Paulo Cayres, presidente da CNM-CUT; Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo; e Tarcisio Secoli, secretário de São Bernardo

Luiz Marinho em reunião com sindicalistas suecos

Metalúrgicos do ABC; da Confederação Nacional da CUT, a CNM-CUT; e do Sindicato Nacional da Suécia, o IF Metall; reuniram-se quarta-feira com o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, no Paço Municipal.

Na oportunidade, renovaram acordo assinado entre eles em abril de 2010 e que garante a cooperação dos sindicatos dos dois países na defesa dos direitos dos trabalhadores contratados pela fábrica da Saab, com matriz na Suécia, que será construída em São Bernardo.

O compromisso garante melhores condições de trabalho aos futuros companheiros e mais qualificação aos brasileiros graças a transferência de tecnologia, além do respeito às normas da Organização Internacional do Trabalho, a OIT.

 “O papel de todos nós será garantir os direitos fundamentais dos trabalhadores”, afirmou o presidente do IF Metall, Anders Ferbe.

 “E o papel da fábrica é garantir que os trabalhadores brasileiros e suecos tenham condições de trabalho dignas e justas”, completou.

Empregos

O presidente do Sindicato, Rafael Marques, elogiou o encontro e lembrou que um dos responsáveis pelo acordo firmado em2010, o metalúrgico Stefan Löfven, é hoje postulante ao cargo de Primeiro-Ministro na Suécia. “Isso mostra a seriedade do compromisso”, destacou.

Rafael lembrou que a construção da fábrica em São Bernardo era um dos pontos do acordo de 2010, caso o avião de caça supersônico Grippen, da Saab, fosse escolhido em uma concorrência internacional pela Força Aérea Brasileira, a FAB.

A aeronave venceu a licitação e, logo em seguida, a Saab anunciou investimentos para construir uma fábrica em São Bernardo.

“A transferência de tecnologia e a geração de empregos que este projeto trará são essenciais para o desenvolvimento do Brasil”, completou Paulo Cayres, o Paulão, presidente da CNM-CUT.

Da Redação