Metalúrgicos do Brasil unidos contra as reformas

Foto: Adonis Guerra

As duas próximas semanas serão de intensa mobilização para os trabalhadores em todo o País. Esse momento de prepa­ração para o ato, que ocorre no dia 14 de setembro, o Dia Na­cional de Luta, Protestos e Gre­ves, definido pelo Movimento Brasil Metalúrgico é de extrema im­portância para fortalecer a luta e garantir a unidade contra a retirada de direitos.

Nós, Metalúrgicos do ABC, iniciamos ontem o “esquenta” para esse ato, dialogando com os companheiros nas portas das fábricas sobre os ataques que virão com a implemen­tação da reforma Trabalhista, com a Lei da Terceirização e a reforma da Previdência que ainda será votada.

Mas é importante lembrar que a nossa mobilização não começou agora, nossas con­versas com os trabalhadores sobre os retrocessos e a neces­sidade de barrar as reformas vêm desde quando elas foram apresentadas à população.

Apresentadas, porém não discutidas. Já que, enquanto o nosso debate foi intenso na base, o governo se recusou a ouvir a sociedade, a classe trabalhadora ou as centrais sin­dicais. Tanto que a proposta da reforma Trabalhista foi aprova­da às pressas, com pouco mais de quatro meses de tramitação no Congresso Nacional, com o falso discurso de que veio para gerar empregos.

Já sancionada, ela entra em vigor em novembro deste ano, mas isso não significa que per­demos a guerra. Agora nossa luta é para que ela não seja implementada.

Justamente por isso, fo­ram elaboradas as cláusulas da Campanha Salarial 2017 da Federação Estadual dos Meta­lúrgicos da CUT, a FEM-CUT, que chamamos de “cláusulas de salvaguarda” e pretendem combater as agressões da re­forma Trabalhista. (conheça as cláusulas na página 4).

Companheiros, vamos nos preparar para o dia 14 de se­tembro!

Ainda temos muita luta pela frente, e só unidos, mobiliza­dos e bem informados sobre as reais consequências desses desmontes poderemos forta­lecer o nosso lado, o lado dos trabalhadores.

Da Redação.