Metalúrgicos: Emprego cresce 25% com Lula
O emprego no setor metalúrgico cresceu 25% desde o início do primeiro governo Lula. É o que mostra estudo realizado em conjunto pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM-CUT) e o Dieese.
Segundo o levantamento, em janeiro de 2003 haviam 1.334.856 metalúrgicos com carteira assinada no Brasil. Depois de 3 anos e 10 meses de governo do PT, o setor passou a empregar 1.668.540 companheiros em todo o País.
Em outras palavras, nos últimos 46 meses foi registrado um saldo positivo (contratações menos demissões) de 333.864 novos postos de trabalho na categoria em nível nacional.
Este número representa 7.257 empregos ao mês, ou 241 empregos por dia, ou ainda 10 novos contratados por hora. No Brasil, é um crescimento histórico.
Dados recentes coletados pela mesma pesquisa mostram que o crescimento continua. Só entre janeiro e outubro de 2006, a abertura de postos de trabalho entre os metalúrgicos subiu 4,6%, com a criação de 72.700 vagas. O crescimento é 7,7% superior ao de igual período em 2005.
O levantamento mostrou ainda que a categoria repôs toda a inflação do período, com ganhos reais que ficaram entre 1,5% e 2,5% em muitos casos. Estes percentuais representam o dobro da inflação no período.
Crescimento da economia abre vagas
A categoria passa por um período de recuperação depois de enfrentar seu pior momento nos últimos anos.
Ele ocorreu em janeiro de 2000, durante o governo FHC, época em que haviam apenas 1,2 milhão de metalúrgicos empregados. Em menos de quatro anos, 21% dessas vagas foram recuperadas.
“No início do ano não imaginávamos que os números poderiam superar 2005, mas já em outubro registrávamos cinco mil empregos a mais do que no mesmo período do ano passado. Isto é uma demonstração da contínua recuperação econômica da industria brasileira”, destacou Carlos Alberto Grana, presidente da CNM-CUT.
Ele explica que os principais motivos para o crescimento foram as medidas adotadas pelo governo federal para dinamizar os setores de construção civil e de semicondutores e os investimentos privados nos setores siderúrgico e automotivo.