Metalúrgicos estão convocados para apreciar as propostas da Campanha Salarial nesta quinta

(Foto: Edu Guimarães)

Os metalúrgicos do ABC estão convocados para assem­bleia geral nesta quinta-feira, dia 13, na Regional Diadema, a partir das 18h, para decidirem sobre as propostas de reajuste apresentadas pelas bancadas patronais ao longo da Campa­nha Salarial.

Desde a entrega da pauta, em 7 de julho, representantes da Federação Estadual dos Meta­lúrgicos da CUT, a FEM-CUT negociam com os grupos as cláusulas sociais e econômicas e buscam chegar a um índice de reajuste salarial que seja satisfa­tório para a categoria.

“Contamos com a presença de todos, é muito importante a participação de toda a catego­ria, já que a decisão dos traba­lhadores é soberana”, declarou o presidente dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques.

“Foram meses intensos de negociação tentando rebater o discurso da bancada patronal de que não era possível avançar devido à crise”, relembrou o presidente da FEM-CUT, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão.

Nas últimas semanas, para pressionar o empresariado e garantir as conquistas, foram entregues avisos de greves para os grupos, exceto para o G2.

PROPOSTAS

A proposta apresentada pelo G2 atingiu o INPC de 9,62%. O grupo apresentou proposta de 6,62% na data-base e o com­plemento em fevereiro para chegar ao índice da inflação. A Estamparia chegou em 9,62%, divididos em 6,5% na data-ba­se e mais 2,93% também em fevereiro. Já a Fundição propôs 9,2% de reajuste para quem ganha acima do piso e 9,62% aplicado sobre o piso.

O G8 não atingiu o índice de inflação, e propôs 8,65% de reajuste, sendo 6% em setembro mais 2,5% em fevereiro. O gru­po 3 chegou a 8% e o G10 não apresentou proposta.

A Campanha Salarial 2016 tem como tema “Sem pato, sem golpe, por mais empregos e di­reitos”. A pauta tem cinco itens principais: não à terceirização e à perda de direitos; estabili­dade e geração de empregos; reposição integral da inflação mais aumento real, valorização dos pisos e jornada semanal de 40 horas.

A data-base é 1º de setembro e estão em campanha 202.213 trabalhadores na base da FEM-CUT no Estado de São Paulo.

Da Redação