Metalúrgicos rejeitam proposta do grupo 2
Negociação chega a um impasse já que patrões não avançaram em nada.
As respostas negativas
da bancada patronal do G 2
(máquinas e eletroeletrônicos)
às nossas reivindicações
fizeram com que as negociações
não avançassem, provocando
um impasse.
No encontro de quinta-feira,
os patrões disseram
não à criação de um fundo
de formação e de qualificação
profissional, à mudança
da data-base para setembro,
à valorização permanente
dos pisos e à jornada semanal
de 40 horas.
Se nas cláusulas sociais
não ocorreram avanços, na
questão econômica houve
um retrocesso, já que os patrões
ofereceram o mesmo
índice da inflação, que vai
ficar em torno de 7,5%.
“Essa foi a pior pro-
posta que ouvi em todas
as rodadas de negociação”,
protestou o presidente da
FEM-CUT, Valmir Marques,
o Biro-Biro.
Ele disse que ainda não
está marcada uma nova negociação
com a bancada do
G 2, e que os trabalhadores
devem ficar preparados,
pois podem ser chamados
a qualquer momento para
ações de pressão.
“Se não houver avanços,
os trabalhadores desse
setor vão cruzar os braços e
interromper a produção como
forma de comprometer
os altos ganhos de produtividade
que os patrões tiveram
no último ano”, avisou
Biro-Biro.
Começou com a Fundição – As negociações com o
setor de Fundição começaram
na quinta-feira, quando
a bancada patronal tirou dúvidas
sobre nossas reivindicações.
Um novo encontro
foi marcado para o dia 14.
Hoje é com as Montadoras – Começam hoje as negociações
com o Sinfavea,
o sindicato das montadoras.
A Federação representa 50
mil trabalhadores desse setor
nas regiões do ABC e de
Taubaté.
Autopeças é na quinta – As negociações com a bancada patronal das autopeças vão começar nesta quinta-feira.