Microcrédito: dinheiro para o pobre
O Programa Nacional de Microcrédito permitirá o acesso de 25 milhões de brasileiros a políticas de crédito ou financiamento mais baratos e quase 60% da população urbana do país a políticas de desenvolvimento por meio de financiamento da produção em cidades com até 100 mil habitantes. O objetivo é democratizar, ampliar e tornar mais barato o crédito para pessoas de baixa renda.
Entre as medidas, estão a autorização para os bancos simplificarem a abertura de contas para a população pobre, o uso do cartão magnético nos programas sociais do governo e a criação de um banco de microfinanças, ligado ao Banco do Brasil, para distribuir o microcrédito, fortalecer o cooperativismo e ampliar o financiamento para micro e pequenas empresas.
O programa pretende consolidar o sistema de microcrédito co-operativo, que na Alemanha corresponde a 20% das operações, na Espanha a 45% e na Itália a 48%. Ele beneficia também os mais de 1.600 municípios brasileiros que não têm atendimento bancário e as 1.400 cidades que contam apenas com uma agência.
Assim, o Banco do Nordeste oferecerá empréstimos a seis milhões de empreendedores que hoje não possuem conta bancária. Já a Caixa Econômica Federal abrirá novas linhas de crédito a juros mais baixos para os clientes de baixa renda e os com depósitos na caderneta de poupança de até R$ 100,00.