Minha Casa, Minha Vida

Minha Casa, Minha Vida é o nome do programa de habitação do governo federal divulgado na semana passada e que tem por objetivo a construção de 1 milhão de moradias.
De acordo com o Ministério da Fazenda, o programa vai movimentar R$ 60 bilhões na economia e pode gerar 1,5 milhão de empregos.
As pessoas mais beneficiadas pelo programa serão famílias com renda de até três salários mínimos, que poderão comprar sua casa pagando prestações de R$ 50,00 por mês. Famílias com renda até 10 salários mínimos também serão favorecidas. Terão prioridades nas concessões de financiamentos as famílias com pessoas com deficiência ou idosos e o registro do imóvel será preferencialmente em nome da mulher.
A classe média também foi beneficiada. A partir de agora, o valor do imóvel a ser financiado com recursos do FGTS sobe para até R$ 500 mil. E o que muda na vida das pessoas que já possuem sua casa própria ou que não estão incluídas neste programa?
Muita coisa muda. Este programa de habitação favorecerá não somente pessoas de baixa renda que sonham com a casa própria. Com o investimento do programa, toda uma cadeia produtiva irá se movimentar, gerando empregos e fazendo girar a economia, dando certo alívio neste momento de crise.
Levando em consideração o quanto é bom ter um cantinho para chamar de seu, para criar raízes, para se ter onde voltar depois de um dia difícil, podemos imaginar que uma corrente de bem estar social está sendo iniciada com a construção de tantos lares. Dessa maneira todos só têm a ganhar.

Subseção Dieese