Minha Casa, Minha Vida será debatida em São Bernardo

A inserção do programa federal que facilita o acesso à casa própria, Minha Casa, Minha Vida, na realidade de São Bernardo, é o tema do seminário que será realizado nesta sexta-feira, a partir das 18h30, no Teatro Elis Regina, na Av. João Firmino, 900, no Bairro Assunção.

O evento abre o diálogo entre representantes do movimento sindical, do poder público, da Caixa Econômica Federal e de construtoras e é mais que oportuno, dada a dificuldade do programa em atender aqui no ABC as famílias com renda mais baixa.

“Queremos saber onde o programa emperra, quais seus problemas e juntar forças para superá-los e incluir os trabalhadores que mais precisam dele”, disse Carlos Alberto Gonçalves, o Krica, diretor executivo do Sindicato.

Terrenos caros
O secretário adjunto de Habitação de São Bernardo, Paulo Massoca, explica que o programa é executado pelas construtoras, enquanto ao poder público municipal cumpre o papel de mediador entre elas e os moradores.

“A questão principal que ainda trava o Minha Casa, Minha Vida em São Bernardo, e em qualquer outra cidade da Região Metropolitana, ainda é o alto preço dos terrenos”, disse ele.

De acordo com Massoca, o preço alto dos terrenos dificulta construções de até R$ 53 mil, valor máximo da unidade que a Caixa Econômica destina a famílias com renda de zero a três salários mínimos.

Alternativa
A Prefeitura de São Bernardo tem se empenhado a fundo para encontrar uma saída a essa dificuldade e estuda opções, afirma a secretária de Habitação, Tássia Regino.

“Existem problemas, mas também existem soluções. No caso de São Bernardo, estudamos a possibilidade de o município subsidiar as obras para que as construtoras cheguem no valor estipulado por unidade habitacional”, garantiu.