Mínimo a R$ 260,00O: Feijóo e Marinho criticam reajuste

Presidente da CUT Nacional, Luiz Marinho, considerou “lamentável” o aumento real de apenas 1,4% dado pelo governo federal ao salário mínimo ontem, que foi dos atuais R$ 240,00 para R$ 260,00, a partir de 1º de maio. Segundo o dirigente, “a continuar nesse ritmo, o valor do mínimo só será dobrado em 50 anos”.

Ele defendeu salário de R$ 300,00, como pedia a CUT, e disse que o debate sobre o mínimo “beira a hipocrisia” já que para ele sempre “sobram as migalhas do orçamento”. Marinho afirmou ainda que a direção da Central continuará “insistindo para que o governo federal adote uma política visando a recuperação do salário mínimo”, para que em 20 anos ele atinja o valor determinado pela Constituição, que hoje seria de R$ 1.442,46, conforme as contas do Dieese. Suas declarações constam de nota oficial distribuída no final da tarde de ontem.

Para o presidente do Sindicato, José Lopez Feijóo, “o aumento do mínimo é frustrante”. Ele afirmou que o governo deveria ter acatado as propostas da CUT para o mínimo de R$ 300,00 e de adoção de uma política de recuperação do salário a seus níveis constitucionais.