Ministério da Previdência manterá decreto

Há três anos governo e empresas negociam a adoção dessas medidas, a partir do movimento sindical. Portanto, não tem motivos para voltar atrás

O Ministério da Previdência garantiu que o governo federal não volta atrás e que o decreto está confirmado para vigorar em janeiro, pois há três anos governo e empresas negociam a adoção dessas medidas, a partir de reivindicações do movimento sindical.

Remígio Todeschini, acusou a CNI de fazer “fumaça com as ameaças”. Em sua opinião, a entidade patronal fala apenas em nome dos dois setores em que há maior número de acidentes no trabalho, que são a indústria da transformação e a construção civil.

Prevenção
Para demonstrar o exagero dos patrões, ele diz que, de aproximadamente 951 mil empresas, 879 mil pagarão a mesma coisa ou menos de SAT, enquanto 72 mil terão alíquotas maiores.

Segundo Remígio, o FAP estimula a cultura da prevenção e é um instrumento eficiente, pois premia empresas que tiverem políticas efetivas de prevenção em saúde e segurança no trabalho e pune empresas que não o fazem o investimento em prevenção.