Ministra Dilma virá ao ABC sábado (13); PAC construirá 1.286 moradias no Alvarenga

Ato no campo de futebol do Jardim do Lago, a partir das 10h, vai oficializar as obras de reurbanização de cinco núcleos habitacionais da região do Grande Alvarenga. Programa vai beneficiar mais de 5,5 moradores de São Bernardo

A ministra Dilma Roussef estará em São Bernardo do Campo neste sábado, às 10h, para assinatura de contrato com a Prefeitura para a reurbanização de cinco núcleos habitacionais na região do Alvarenga dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A reurbanização vai beneficiar 1.286 famílias com a construção de moradias no local.

PROGRAMAS SOCIAIS

Ela representará o governo federal no ato de assinatura dos contrato com a Prefeitura de São Bernardo para a reurbanização de cinco núcleos habitacionais na região do Alvarenga dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A reurbanização vai beneficiar 1.286 famílias com a construção de moradias no local.

a sessão do Congresso Nacional em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado na segunda-feira (8), a ministra Dilma Rousseff afirmou que os programas sociais do governo federal garantiram conquistas para as mulheres brasileiras.

“É importante o fato de ser a mulher quem recebe o Bolsa Família. Ela ganha mais autonomia e condições de proteger seus filhos. Elas têm preferência para ser a titular no programa Minha Casa Minha Vida. A mulher protege seu patrimônio para a família e para si mesma. Temos muito orgulho da Lei Maria da Penha. Agressão covarde não pode ficar impune. O governo Lula não vai retroceder na defesa da Lei Maria da Penha”, disse.

Pré-candidata do PT à Presidência da República nas eleições de outubro, Dilma defendeu que o cargo seja ocupado por uma mulher. “Sempre me perguntam se uma mulher está preparada para ser presidente. O Brasil está preparado para ter uma mulher presidente e as mulheres, em geral, estão preparadas para isso”, afirmou.

“As mulheres são práticas, sensatas e objetivas, isso é indispensável na política. As mulheres são fortes, não se curvam a dor, aguentam sacrifícios e não os temem. E isso é imprescindível se a gente quiser transformar o Brasil”, completou.

Dilma Rousseff lembrou que, na sua carreira, foi sempre a primeira mulher a ocupar determinados cargos públicos. “Fui secretária de Fazenda municipal, primeira-secretária de Energia e Comunicação do Rio Grande do Sul por duas vezes, a primeira ministra de Minas e Energia e a primeira ministra-chefe da Casa Civil.”

Licença-maternidade

 

A ministra defendeu também a licença-maternidade de seis meses no serviço privado. A determinação já é obrigatória para o serviço público e opcional para empresas privadas que fazem parte do Programa Empresa Cidadã.

“Acatamos a lei da senadora Patrícia Saboya [PDT-CE] que torna obrigatória no serviço público a licença-maternidade de seis meses e lutamos para que as empresas também acatem essa medida”, afirmou.

Dilma contou que será avó em setembro e afirmou que sabe o quanto a maternidade traz de compreensão às mulheres. “Acho lastimável que essa mesma maternidade possa ser usada para desqualificar profissionalmente as mulheres”, acrescentou.

“A luta das mulheres brasileiras na sociedade, na família e no trabalho tem sido secular. Temos plena consciência hoje de que não nascemos para sermos discriminadas. Nascemos para ter os mesmos direitos, oportunidades para receber tratamento igual na vida, na família, na sociedade e no mundo do trabalho, para viver plenamente”, completou.

A proposta de emenda à Constituição que determina a licença-maternidade de seis meses no serviço privado está pronta para votação no plenário da Câmara. A proposta também concede o mesmo período de licença para mulheres que adotarem crianças ou adolescentes.