Mobilização em cima do grupo 10

Diante da enrolação dos patrões, saída é a pressão para trabalhadores conquistarem um bom acordo.

Trabalhadores iniciam mobilização

Depois de três rodadas
de negociação de campanha
salarial com representantes
do grupo 10, os metalúrgicos
só ouviram NÃO
às reivindicações salariais
e sociais.

Na próxima quarta-feira haverá novo
encontro. “Os trabalhadores
nas empresas
do grupo 10 devem se organizar
para ações de pressão,
já que as negociações estão muito difíceis”, disse José
Paulo Nogueira, diretor
do Sindicato que participa
das negociações.

Ele afirmou que a
mobilização acontece
entre os cerca de 15
mil trabalhadores nas
empresas do setor em
todo o Estado de São
Paulo.

A responsabilidade dos
metalúrgicos do ABC é grande,
pois nas empresas daqui
trabalham 4.600 companheiros,
um terço do total.

A Federação dos Metalúrgicos
da CUT (FEM-CUT)
quer garantir o mesmo acordo
feito com os outros grupos,
com avanços nas cláusulas
sociais e aumento real.

“Os patrões disseram
não inclusive para a cláusula
que garante estabilidade aos
acidentados e portadores
de doenças ocupacionais”,
protestou Zé Paulo.