Mobilização: Professores vão parar pelo Piso Nacional
Confederação Nacional
dos Trabalhadores
na Educação (CNTE), com
apoio da CUT, está convocando
os professores para
uma paralisação no dia 16
de setembro em defesa da
implantação da lei que cria
o Piso Salarial Nacional nas
escolas da rede pública do
ensino básico.
O piso aprovado em lei
é de R$ 950,00 e vai beneficiar
cerca de 60% dos trabalhadores
em Educação,
além de reduzir os desníveis
salariais dos professores.
A lei também estabelece
que um terço da carga horária
tem de ser reservada para
atividades extra classe e que
as gratificações e os abonos
não podem ser computados
na composição do Piso.
Aqui no Estado, o professor
que tem jornada de
40 horas cumpre 33 em sala
de aula e sete em atividades
extra classe. Com a nova
lei, serão 27 horas em sala
de aula e 13 em atividades
extra classe.
Tucanos boicotam – “A mobilização quer
garantir que o piso se efetive
na prática, pois os governadores
tucanos de São Paulo,
Rio Grande do Sul e Minas
Gerais ameaçam entrar na
Justiça para alegar inconstitucionalidade
da lei”, alerta
Roberto Leão, presidente
da CNTE.
Ele disse que está em
debate dois projetos educacionais
distintos, um com
compromisso com o ensino
público de qualidade e outro
que atenta contra essa idéia
para beneficiar o ensino
pago.
O presidente da CUT,
Artur Henrique, lembrou
que, nos discursos de todos
os partidos, a Educação é
sempre prioridade.
“Mas, agora que conquistamos
o Piso Nacional,
os governos do PSDB tentam
impedir sua realização”,
protestou.
A paralisação do dia
16 é a primeira atividade da
campanha O piso é lei, faça valer!
Outras ações serão realizadas
até dezembro, sempre
nos dias 16 de cada mês.