Mobilizações na base prosseguem para chegar aos 9,88%
As paralisações dos trabalhadores continuam nas fábricas do Grupo 3 e Fundição, que não apresentaram propostas de reajuste pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC. Ontem os trabalhadores não produziram na Fiamm e na Mahle, em São Bernardo.
“Os patrões já sabem que não tem produção onde não tiver acordo de 9,88%. Após a paralisação de ontem, a Fiamm fechou o índice”, afirmou o diretor executivo e coordenador do CSE na Mahle, Amarildo Sesário de Araújo. “Mesmo sem acordo na bancada patronal, empresas na base já sinalizaram que vão seguir o reajuste”, explicou.
A greve foi decretada em Assembleia Geral no dia 1º de outubro. O G2 e o G8 apresentaram propostas aprovadas pelos trabalhadores de reajuste pelo INPC, de 9,88%, além de incorporar o índice nas férias, 13º salário e indenizações.
“A luta dos metalúrgicos do ABC vai se intensificar para conquistar o índice do G2 e G8. O Sindicato está aberto ao diálogo para chegar ao reajuste”, disse.
O tema da Campanha é “Nenhum Direito a Menos e Mais Avanços Sociais”. Neste ano, estão em discussão as cláusulas econômicas e sociais. A data-base é 1º de setembro e estão em Campanha cerca de 200 mil trabalhadores na base da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT.
Da Redação.