“Modelo da política brasileira não serve mais”, diz Rafael na abertura do 8º Congresso

A etapa final do 8º Con­gresso dos Metalúrgicos do ABC começou ontem na Sede com o debate sobre re­forma política no Brasil e sua im­portância para os trabalhadores.

O presidente do Sindicato, Rafael Marques, lembrou a parti­cipação da juventude metalúrgica na coleta de mais de 7 milhões de votos a favor do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Siste­ma Político do Brasil, no ano passado.

Rafael destacou os atos que aconteceram no ano passado, pelos 50 anos do golpe militar.

“O Brasil está reencontrando a sua história, quando a juventude participa de ações para aperfei­çoarmos a nossa democracia e garantirmos que nunca mais tenha ditadura”, afirmou.

Para o presidente a presença dos trabalhadores nas esferas de poder foi responsável pela mu­dança de rota do País e isso tem que continuar para melhorar o sistema político nacional.

“O modelo da política brasi­leira não serve mais”, finalizou.

O palestrante Carlos Moura, membro da Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB, a Con­ferência Nacional dos Bispos do Brasil, explicou os principais pontos da reforma política que está sendo proposta por uma co­alizão de mais de cem entidades representativas, como a Central Única dos Trabalhadores, a CUT. (Saiba mais em http://goo.gl/FfFQ5V)

“A política é a arte mais funda­mental da existência humana, por isso, temos o direito de par­ticipar, intervir e refletir sobre as questões do Brasil”, defendeu Moura.

Ele criticou o financiamento de campanha por empresas, o que estimula a corrupção.

“Empresa vota? Empresa é eleitor?”, questionou.

 

Da Redação.