Modelo de organização aprimora relação capital e trabalho, democracia e liberdade

(Foto: Adonis Guerra)

Dirigentes que construíram a história dos 35 anos da 1ª Comissão de Fábrica na Ford contaram episódios da vida sindical no lançamento do livro: “A História de Luta dos Trabalhadores na Ford 1981- 2016”.

O debate foi realizado no dia 17 na “Semana do Trabalho 2017 – a gente não quer só comida”, na Escola do Dieese, em São Paulo.

O presidente dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, falou da importância do modelo de representação da categoria.

“O Sindicato se especializou no modelo de organização no local de trabalho, que aprimora a relação capital e trabalho, a democracia e a liberdade interna”, afirmou.

“Também é um modelo essencial para a mobilização da companheirada e celeiro de resistência. É uma semente que dá fru­tos para os que virão no nosso lugar terem a referência do que é a construção da luta de classes no dia a dia da fábrica”, disse.

A publicação também foi lançada no Sindicato no dia 25 de novembro do ano passado com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O livro

A organização é de Alberto Eulálio, o Betão, e João Ferreira Passos, o Bagaço, membros da 1° Comissão de Fábrica na Ford. A obra tem depoimentos de 27 tra­balhadores que fizeram parte da história e resgata a criação da Comissão na Ford. São relembradas greves como a Vaca Brava e a dos Golas Vermelhas.

A publicação tem 201 páginas e a edição foi feita pela Fundação Perseu Abramo. A tiragem inicial é de mil cópias. O livro está disponível para baixar no site da Fundação.

Da Redação