Montadora Nacional – Brasil já tem capacidade para ter uma

O presidente do Sindicato, Rafael Marques, destaca que o País vive momento favorável para o empreendimento por ter mão de obra qualificada, engenheiros especializados, ser o 4º maior mercado mundial em vendas de veículos e contar com o novo Regime Automotivo, o Inovar-Auto.

Em entrevista à Tribuna, o presidente do Sindicato, Ra­fael Marques, defendeu a instalação de uma indústria automotiva nacional. “O Brasil tem tudo para ter sua monta­dora”, afirmou. Ao defender o empreendimento, Rafael desta­cou que o País deve aproveitar o momento favorável que vive por diversas razões.

“Em primeiro lugar porque temos mão de obra qualificada para a linha de produção e para o desenvolvimento de projetos, com engenheiros especializa­dos no setor”, iniciou o presi­dente do Sindicato.

E continuou: “Depois por­que no ano passado o Brasil se tornou o 4º maior mercado do mundo em vendas de veículos.

Portanto temos pessoas dis­postas a comprar”. “Finalmente porque hoje contamos com o novo Regime Automotivo, o Inovar-Auto, que estimula uma indústria automotiva nacional com incentivos em pesquisa e desenvolvimento tecnológico no País”, acentuou Rafael.

“Os incentivos do Inovar­-Auto beneficiam de tal forma uma produção nova que monta­doras de todo o mundo estão di­recionando seus investimentos para cá”, lembrou o dirigente.

Ousadia

“Esse interesse que toma conta das empresas estrangeiras poderia também contagiar de forma positiva o empresariado brasileiro”, comentou.

“Na verdade, falta um pouco de ousadia para que o empresário perca o medo e invista na criação de uma montadora genuinamen­te nacional, aproveitando todos esses incentivos e oportunida­des”, defendeu Rafael.

O que é o novo Regime Automotivo, o Inovar-Auto?

É uma nova po­lítica de incentivos fiscais para a cadeia automotiva (monta­doras, autopeças, indústrias de máquinas e equipamentos, fun­dição, entre outras), com o objetivo de for­talecer os fornecedo­res e incentivar as montadoras a investi­rem em pesquisa, en­genharia e desenvolvimento tecnológico, além de assumirem compromisso com a eficiência energética.

Da Redação