Montadoras aceleram esforços para reduzir dependência da China em terras raras na produção de veículos elétricos
O esforço da indústria automotiva por motores de veículos elétricos com pouco ou nenhum conteúdo de terras raras atingiu alta velocidade, com montadoras e fornecedores europeus, norte-americanos e japoneses correndo em busca de alternativas em uma área dominada pela China.
As montadoras têm se baseado principalmente em motores com ímãs permanentes à base de terras raras, que têm sido os mais eficientes em fornecer o torque necessário para alimentar os veículos elétricos (EVs). No entanto, diferentes tipos de motores sem ímãs permanentes que antes eram muito grandes e ineficientes, ou aqueles com uma redução significativa no conteúdo de terras raras, tornaram-se comercialmente viáveis, provocando a corrida por alternativas.
A líder de mercado, Tesla, atraiu manchetes no início deste ano ao anunciar que eliminaria as terras raras de seus EVs de próxima geração. Mas montadoras como General Motors, Jaguar Land Rover (JLR) e grandes fornecedores como BorgWarner estão pesquisando, ou já desenvolveram, motores com baixo ou nenhum conteúdo de terras raras, como as máquinas síncronas excitadas externamente (EESMs) sem ímãs, que geram um campo magnético usando corrente elétrica.
A China domina a mineração e o processamento de um grupo de 17 metais conhecidos como terras raras, embora empresas em outros lugares estejam tentando reduzir o domínio chinês. Restrições recentes da China às exportações de gálio e grafite — essenciais para a produção de veículos elétricos — destacaram o risco da dependência excessiva da China.
Do UOL