Mortalidade infantil no Brasil diminui 14,3% em cinco anos
Entre os anos 2000 e 2005, a mortalidade infantil baixou 14,3% no Brasil, segundo o IBGE. O número de bebês mortos em cada mil nascidos vivos caiu de 30,1 para 25,8 no ano passado. O índice mais baixo foi no Rio Grande do Sul, onde a cada 1.000 nascidos vivos, 14,3 morreram antes de completar um ano de vida. Em São Paulo, segundo colocado, a taxa é de 16,50.
Os fatores que mais contribuíram para a redução da mortalidade e o aumento da expectativa de vida foram, entre outros, a melhora do acesso da população aos serviços de saúde, o crescimento dos atendimentos pré-natais, incentivo ao aleitamento materno, aumento do nível de escolaridade e campanhas nacionais de vacinação.
A propósito, o País possui uma das maiores coberturas de vacinas do mundo, alcançando 95% das crianças e 83% dos idosos. Além disso, o Brasil tem 56,5 milhões de alunos matriculados no ensino básico, 49 milhões deles na rede pública.
Em 2005, a expectativa de vida do brasileiro atingiu 71,9 anos, aumento de 1,44 ano a mais que há cinco anos. O Distrito Federal tem a mais alta expectativa (74,9 anos), enquanto Alagoas (66 anos), tem a mais baixa. Em 2000 era um ano a menos.
Entre homens e mulheres há diferença de 7,6 anos. Os homens vivem, em média, 68,1 anos e as mulheres, 75,8 anos.