Movimentos defendem prioridade ao social
Investimentos, garantia de emprego e manutenção dos programas sociais. Este é um resumo da pauta entregue pelos movimentos social e sindical ao governo federal, para que os trabalhadores não sejam vítimas da crise da agiotagem.
Contra a crise, prioridade ao social
Mais de 1.500 representantes de movimentos sociais e sindicalistas de todo o Brasil participaram de encontro com o governo federal na última quarta-feira, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Na ocasião foi apresentada uma pauta reivindicando investimentos e ações nas áreas sociais para enfrentar a crise da agiotagem.
“A reunião foi bastante oportuna”, comentou ontem Sérgio Nobre, presidente do Sindicato, que esteve em Brasília com o vice-presidente, Rafael Marques.
“Este diálogo deve ser periódico, e não ocorrer só nos momentos de crise, para que a sociedade seja o principal ator e não mero espectador na resolução das questões de interesse do País”, defendeu o dirigente.
As principais reivindicações apresentadas pelos movimentos populares ao governo foram:
– Não permitir que falte crédito para a sociedade e continuar com os investimentos públicos;
– Exigir contrapartidas sociais e a maior delas é não demitir trabalhadores;
– Prosseguir com programas como bolsa família, valorização do salário mínimo e ajuda à agricultura familiar;
– Diminuir os juros, que ainda são os mais altos do mundo;
– Reduzir jornada sem reduzir salários e fazer cumprir a convenção 158 da OIT, que impededemissões arbitrárias.