Muito chororô no inicio das negociações com Grupo 3


Representantes da FEM-CUT e da bancada patronal do G3 durante reunião. Foto: Midia Consulte

Todos os anos os patrões choram na hora de negociar a Campanha Salarial. Nesta terça-feira (14), no primeiro encontro dos representantes da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT) com a bancada patronal do Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos), não foi diferente.

Na reunião, mantida na sede do Sindipeças, em São Paulo, o pessoal do G 3 reclamou da crise e disse que aumento real neste momento seria uma loucura.

“É hora, então, dos trabalhadores responderem a esse chororô com mobilização e disposição de luta”, afirmou Juarez Barros, o Buda, diretor do Sindicato, que participou da reunião.

“A Campanha não será fácil, como muita gente imagina, e essa reunião foi uma prova disso”, alertou Buda. Mas os sindicalistas da FEM-CUT deixaram claro representantes dos patrões que vão buscar o aumento real e dos pontos da pauta aprovada pelos trabalhadores.

Este ano, a categoria reivindica a reposição integral da inflação, aumento real no salário, valorização dos pisos, jornada de 40 horas semanais sem redução do salário, licença maternidade de 180 dias para o G8, G10 e Estamparia (nos demais já foi conquistada) e seguro de vida.

Grupo 8
Quinta-feira (16) começam as negociações com a bancada patronal do Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos, refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários, entre outros), na Fiesp, em São Paulo.

Da Redação, com FEM-CUT