Mulheres Metalúrgicas divulgam manifesto em apoio a Dilma

Confira abaixo o manifesto das Mulheres Metalúrgicas em apoio da candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT). "Somos todas Dilma porque nessa mulher reconhecemos coragem, compromisso e ousadia para aprofundar os processos iniciados no Governo Lula. Com isso, conseguiremos barrar o projeto liberal conservador representado por José Serra", afirma um trecho do documento.

 Mulheres Metalúrgicas com Dilma, por um Brasil  justo, igual e democrático
As mulheres metalúrgicas representadas pela Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) definiu apoio à candidatura de Dilma Rousseff já na 2ª Conferência Nacional de Mulheres, realizado em junho passado.

Naquele momento, já prevíamos que esta campanha não seria fácil devido ao posicionamento das elites e setores conservadores do País, que querem impor uma absurda concentração de renda, baseando-se historicamente em preconceitos e discriminações, com o objetivo de garantir o poder nas mãos de poucos.

A candidata Dilma Rousseff vivencia reações preconceituosas e discriminatórias por parte dos setores conservadores por ser mulher;  ter desde jovem abraçado posição de firme contestação à ditadura militar;  ter sido o braço direito do presidente Lula (muitas vezes é tratada como se não tivesse vontade e formulação próprias), defender a ampliação dos direitos sociais e políticos para os pobres.

Para as mulheres metalúrgicas, a melhor resposta aos ataques é a afirmação da positividade da história política desta mulher comprometida com as necessidades de sobrevivência e de qualidade de vida da maioria da população brasileira. O perfil político e profissional de Dilma Rousseff é motivo de orgulho para a Nação.

Apesar do ódio e da boataria gerados em torno da sua candidatura, Dilma Rousseff conquistou no primeiro turno 47,6 milhões de votos, o equivalente a 46,9% dos votos válidos.

Isso significa que essa grande parte da população que já decidiu confia na continuidade de políticas consequentes iniciadas pelo Governo Lula, como o Bolsa Família; o Luz Para Todos; a habitação popular; as bolsas nas universidades particulares (ProUni); as terras para os quilombos; a ampliação do número de escolas técnicas e de universidades públicas; as políticas voltadas às mulheres, aos negros e aos indígenas; a ampliação dos postos de trabalho; o aumento do salário mínimo; o aceleramento do crescimento do País (por meio do PAC2), entre outros.

Nós, mulheres metalúrgicas, reafirmamos a importância da ampliação do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e a adequada aplicação da Lei Maria da Penha combinadas com o desenvolvimento de políticas que garantam o compartilhamento das tarefas domésticas e de cuidados entre homens, mulheres, Estado e sociedade.

Para avançar nessas ações, no segundo turno SOMOS TODAS DILMA, como mulheres trabalhadoras e lutadoras pela democracia e a construção de um País com justiça social e garantia de redistribuição da riqueza que produzimos.
SOMOS TODAS DILMA porque nessa mulher reconhecemos coragem, compromisso e ousadia para aprofundar os processos iniciados no Governo Lula. Com isso, conseguiremos barrar o projeto liberal conservador representado por José Serra.

SOMOS TODAS DILMA porque somos protagonistasda construção de um País mais justo, igual e democrático.

Documento assinado por Valmir Marques da Silva,  Presidente da FEM/CUT-SP e  Rosimar Dias Machado,  Secretária da Mulher Trabalhadora da FEM/CUT-SP.