Na China, CNM/CUT leva experiência brasileira de redes no encontro de sindicalistas
O Seminário Internacional Estratégias Sindicais sobre a Globalização é uma realização em conjunto da FITIM – Federação Internacional dos Trabalhadores na Indústria Metalúrgica, e da ACFTU, a Central Sindical Chinesa, dias 29 e 30 de novembro, na cidade de Xangai – China.
A estratégia do encontro é para uma reaproximação com o movimento sindical chinês e também a troca de experiências. A CNM/CUT apresentou a experiência de redes e comitês, realizada pela entidade, através do secretário-geral João Cayres.
O evento foi prestigiado com uma delegação de 31 pessoas por parte dos Chineses, e a delegação representando a FITIM, com 11 pessoas de seis países: Alemanha, Brasil, Canadá, EUA, Japão e Suécia.
Nos dois dias houve várias apresentações e debates, onde foi possível compartilhar as experiências sindicais de vários países, como também tentar compreender o movimento sindical chinês.
Os participantes do encontro visitaram a fábrica da Toyota. No local puderam conversar com os dirigentes do comitê sindical de empresa.
O dirigente da CNM/CUT, João Cayres comenta que pouco se sabe das relações de trabalho dos companheiros do outro lado do mundo. “A oportunidade de conhecer o chão de fábrica e o contato com os trabalhadores foi enriquecedora, pois sabemos o que a China representa hoje no mundo e sua importância na economia global. Essa troca de experiências e os novos contatos servirão de base para as boas relações e conquistas, para a classe trabalhadora no mundo”, complementa Cayres.
Para o secretário-geral adjunto da FITIM e ex-secretário-geral da CNM/CUT, Fernando Lopes, que fez a apresentação da atuação da Federação Internacional dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas no mundo, este é um primeiro passo para estabelecer uma relação entre o sindicatos de metalúrgicos com uma visão global e o sindicalismo chines. As discussões foram francas e positivas. A FITIM vai continuar realizando eventos como este e aprofundando nossa relação com os sindicatos chineses, disse Lopes.
Da CNM/CUT