Na CNM/CUT, Artur Henrique fala das ações da CUT para os sindicalistas
João Cayres, Artur Henrique e Feijóo. Fotos: Mara Grabert
A atuação do Central Única dos Trabalhadores no ano de 2011 foi marcante, segundo avaliação do presidente da entidade, Artur Henrique. Para o dirigente, o governo Dilma tem tomado decisões acertadas para o crescimento do país, mas em alguns casos, “foi preciso alertar a equipe econômica para que adotasse a política de redução de juros, para favorecer o desenvolvimento da indústria e, consequentemente, aumentar a geração de empregos”, salientou Artur.
Durante 30 minutos, os dirigentes da CNM/CUT ouviram um balaço das ações da Central em todo o país e os avanços que foram conseguidos para a classe trabalhadora, como a licença maternidade de 180 dias, o direito à creche e os acordos coletivos. O presidente da CUT destacou também as campanhas sobre trabalho decente, igualdade de gênero, defesa dos direitos dos trabalhadores com deficiência, contra a terceirização que traz a precarização do trabalho, entre outras.
“A CUT está sempre atenta para defender os interesses da classe trabalhadora. Ano que vem, essa crise mundial poderá ter reflexos no Brasil. Vamos nos mobilizar para as manifestações da classe trabalhadora sempre que for necessário, para criar políticas para manter o desenvolvimento da indústria e o crescimento da taxa de empregos. Mas não queremos apenas emprego, queremos emprego de qualidade”, afirma Artur.
O dirigente finaliza sua apresentação dizendo que “a CUT tem uma missão que é a de promover o desenvolvimento da cidadania plena dos trabalhadores e da sociedade.”
Feijóo vai coordenar Conselho de Competitividade
José Lopes Feijóo, Secretário-Geral da Presidência do governo Dilma, também convidado à reunião da CNM/CUT falou sobre seu trabalho e as ações de sua pasta. Emocionado por estar pela primeira vez na sede da CNM/CUT, não mais como dirigente sindical do SMABC, ou como dirigente da CNM, mas agora como integrante da equipe do governo Dilma, Feijóo esclareceu que seu trabalho é ser interlocutor entre os sindicalistas e o governo. “É papel de o movimento sindical fazer sua luta sempre”, disse Feijó
Feijóo disse que vai coordenar um dos Conselhos de Competitividade, que faz parte das ações do Plano Brasil Maior, composto por representantes de seis centrais sindicais- representando os trabalhadores, empresários, e governo. “Teremos muito atividade pela frente e estou feliz por esta oportunidade de poder colocar na mesa de discussão os temas pelos quais os sindicalistas sempre lutaram e continuam lutando, que são: o direito à organização no local de trabalho, segurança e saúde do trabalhador, a redução da jornada de trabalho sem redução de salários e os acordos coletivos.”
Da CNM/CUT