Na Costa Rica, Lula diz que economia ´está do jeito que Deus gosta´
O presidente disse que "se Deus ajudar", Brasil se transformará em grande economia. "Nós estamos fazendo um esforço muito grande e tomamos todas as medidas que tínhamos que tomar para encerrar a crise. Não vacilamos em nenhum momento e já há setores dando sinais de que as coisas estão indo bem"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o Brasil vive “um momento auspicioso” e que a economia do País “está do jeito que Deus gosta”. Os comentários de Lula foram feitos em San José, capital da Costa Rica, onde foi recebido pelo presidente costa-riquenho, Óscar Arias, no palácio presidencial.
“Nós estamos fazendo um esforço muito grande e tomamos todas as medidas que tínhamos que tomar para encerrar a crise. Não vacilamos em nenhum momento e já há setores dando sinais de que as coisas estão indo bem”, disse o presidente Lula durante coletiva de imprensa.
Entre as áreas que o presidente indicou que estão “bem”, estão as indústrias de geladeiras, fogões e máquinas de lavar, além da construção civil e do comércio. Ele ainda acrescentou que o Brasil “não tirou um centavo da política social”.
“As taxas de juros estão caindo. A inflação está caindo. Tá tudo do jeito que Deus gosta”, afirmou. Lula concluiu afirmando: “eu acho que o Brasil, se Deus ajudar, vai se transformar definitivamente em uma grande economia”.
Durante a recepção a Lula na Costa Rica, as bandeiras brasileira e costa-riquenha foram hasteadas a meio-pau, em homenagem às vítimas do voo AF 447.
Os membros da delegação costa-riquenha, inclusive o presidente Arias, trajavam fitas negras nas lapelas de seus paletós, em respeito às vítimas.
Sapito
Apesar do otimismo sobre o atual momento econômico, Lula fez um comentário bem-humorado sobre supostos entraves burocráticos e de fiscalização excessiva que dificultam a realização de obras de infraestrutura.
“Uma coisa extraordinária que eu conto muito é a história do sapo, ´sapito´. A gente estava construindo um viaduto no Rio Grande do Sul, aí encontraram um ´sapito´”, diz.
“Por conta daquele ´sapito´ paramos a obra em sete meses, porque era preciso saber se ele estava em extinção”.
“Agora, quanto custou o adiamento dessa obra?”, perguntou o presidente. “Eu não tenho coragem de matar nem uma ´cucaracha´, quanto mais um ´sapito´”.
Da BBC Brasil