Na Evacon, trabalhadores aprovam mobilização de Campanha Salarial, acordo de PLR e Sindicato entrega ‘Tribuna na Mão’
Assembleia e entrega do jornal aconteceu nesta quarta-feira, 3, em Diadema. Participação nos Lucros e Resultados será paga em duas parcelas, julho e fevereiro de 2025

Foi dada à largada para a mobilização na base pela Campanha Salarial 2024 e durante assembleia na manhã de ontem os trabalhadores na Evacon, em Diadema, aprovaram disposição de luta em defesa dos direitos da categoria. “Pela reposição da inflação, aumento real, renovação das cláusulas sociais e redução da jornada de trabalho, sem redução do salário”, afirmou o coordenador da Regional Diadema, Antônio Claudiano da Silva, o Da Lua.

Desde setembro de 2023, os metalúrgicos tiveram 3,33% de perdas salariais com a inflação. Os dados são do Dieese de acordo com resultado do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de maio de 2024. “O trabalhador está na expectativa e as assembleias de mobilização serão fundamentais para apoiar a luta”.

A Diretoria Executiva do Sindicato aproveitou a oportunidade para entregar a ‘Tribuna na Mão’ na fábrica. Uma vez por semana, dirigentes garantem presença na porta de uma das empresas da categoria para a entrega do jornal do dia. “Estamos no projeto ‘A Retomada’, a retomada dos direitos e de tudo que nos foi tirado em anos de retrocesso. Seja sócio!”
PLR
Os trabalhadores na Evacon também aprovaram proposta de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) negociada pelo Sindicato com a empresa. O valor será pago em duas parcelas, a primeira em julho e a segunda em fevereiro de 2025. “Quem ficar sócio do Sindicato até 15 de julho está isento da contribuição negocial”, avisou o coordenador de área, Gilberto da Rocha, o Amendoim.

“Após várias reuniões, todas muito difíceis, chegamos a uma proposta com um reajuste significativo em relação à PLR do ano passado”, disse o dirigente que reafirmou ainda a luta pela redução da taxa de juros. “A Selic baixa significa facilidade para crédito não apenas para investidores e empresariado, mas à classe trabalhadora. Tudo isso movimenta a cadeia produtiva, traz crescimento econômico, aumenta o poder de compra e faz a roda da economia girar”.