Não às políticas genocidas
Bolsonaro foi salvo da morte por algum acaso. Não é super-homem, não é atleta e há mais de 28 anos não faz nada. É um ser comum que foi contaminado pelo coronavírus e evoluiu com um quadro clínico discreto, sem sintomas agressivos. Deu sorte. Principalmente por ter feito uso de cloroquina e não ter apresentado distúrbios cardiovasculares, que poderiam tê-lo matado.
Porém, ao desdenhar da ciência e das orientações dos organismos nacionais e internacionais de saúde e de ter se transformado em garoto propaganda de laboratórios ao “receitar” cloroquina para o povo brasileiro, talvez esperando alguma contrapartida, transformou-se também num estimulador de rejeição ao tratamento adequado da Covid-19, contribuindo com o aumento do número de complicações e mortes causadas pela doença.
O Brasil registra 88.539 mortes confirmadas pelo coronavírus e um total de 2.483.191 casos desde o início da pandemia (confira mais acima).
Por outro lado, e também com patrocínio desse mesmo Bolsonaro, a Polícia Federal concedeu 24.236 registros de armas de fogo em 2019 e 73.996 somente no primeiro semestre de 2020, promovendo um aumento de 205% no total de novos registros emitidos pela PF, segundo o jornal El País. Simultaneamente, os números de homicídios também aumentaram no primeiro semestre deste ano.
Jair Bolsonaro segue promovendo a violência e, por decorrência, provocando mortes.
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Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente