Não era negacionismo, era ‘negocionismo’
#3J: Amanhã tem ato Fora Bolsonaro. Concentração em SP será na Avenida Paulista, em frente ao Masp, às 15h
São várias as razões pelas quais o ato que acontecerá no próximo dia 3 toma uma importância essencial na vida democrática deste país. Nós já havíamos denunciado e estamos denunciado desde que este governo tomou posse, seu caráter antidemocrático, seu pouco apreço pelas instituições, pela população e pelo direito à diversidade da nossa sociedade.
Ações expressadas por um presidente que passou sua carreira política toda dando demonstrações de intolerância em relação às questões de identidade de gênero, aos negros e às pessoas mais carentes.
Não é surpresa para nós que este governo, no momento em que o Brasil mais precisa de uma liderança forte que conduza a população diante da pandemia, aja com insensibilidade, sem empatia e com quase o que se pode chamar de psicopatia.
O que falta para determinar isso é apenas um diagnóstico médico sobre o caráter psicopata que Bolsonaro demonstra na falta de zelo em relação às mais de 518 mil famílias que perderam um ente querido. Mortes essas que poderiam ser evitadas se o governo tivesse cuidado e empatia com o povo que ele foi eleito para cuidar.
É óbvio que ainda estamos atravessando um momento muito crítico dessa pandemia e não podemos esmorecer no combate ao contágio. O que precisamos é nos engajar e militar ainda mais, porque razões não faltam, são mais de 130 pedidos de impeachment protocolados que estão engavetados na presidência da Câmara dos Deputados.
Agora temos o superpedido de impeachment que traz elementos dos demais junto aos atos de corrupção. Como se não bastasse o desleixo em relação à compra de vacina, o negacionismo que virou ‘negocionismo’, agora assistimos a várias denúncias da utilização de compra dessas vacinas como métodos para corrupção em benefício próprio, seja lá de quem for nas esferas do governo federal.
Gostaríamos de convocar toda a categoria para estar presente neste ato, mas respeitamos a decisão individual daqueles companheiros e companheiras que queiram se preservar porque ainda não se sentem seguros e protegidos contra o vírus. O Sindicato tem a responsabilidade de cuidar das pessoas.
Aquelas que se sentirem à vontade, seguras, temos a obrigação de, de alguma forma, expressar nossa indignação nas várias possibilidades de militância amanhã, dia 3. O Sindicato tem que tratar com cuidado e responsabilidade, a mesma quem vem cuidando da categoria desde que esse vírus chegou ao nosso país.
Sorte a todos nós, se cuidem, pois se cuidando vocês estão protegendo aqueles que vocês mais amam.