“Não podemos politizar a crise”, diz Luppi
O ministro do Trabalho disse enfaticamente que o "câncer" da crise está no sistema financeiro mundial que não poupou esforço para ganhar dinheiro todos esses anos. "Essa é a clareza política que temos de ter da crise para que a gente não torne o governo federal, o presidente Lula, refém de uma crise que ele não criou", alfinetou
As expectativas negativas geradas pelo noticiário sobre a crise foram elementares para o seu agravamento de acordo com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Com um discurso entusiasmado, várias vezes interrompido pela manifestação da platéia, Lupi encerrou as exposições primeiro dia do seminário O ABC do Diálogo e do Desenvolvimento e considerou o evento como um ato patriótico pela disposição em procurar saídas para os problemas econômicos.
O ministro disse enfaticamente que o “câncer” da crise está no sistema financeiro mundial que não poupou esforço para ganhar dinheiro todos esses anos. “Essa é a clareza política que temos de ter da crise para que a gente não torne o governo federal, o presidente Lula, refém de uma crise que ele não criou”, alfinetou.
Em tom irônico, Lupi diz que pretende ser formar jornalista para aprender como se faz uma manchete de jornal. “Por que todos destacaram a queda do PIB no último trimestre do ano passado, e não o crescimento anual do PIB de 5,1%, que superou o crescimento da maior parte dos países do mundo?”, indagou, numa crítica ao que considera comportamento negativista da mídia.
Da Redação