Não seja a próxima vítima!!!
Cirurgias da coluna,
apesar do alto custo e do
glamour tecnológico, podem
causar danos irreversíveis
se não indicadas com muito
critério.
Cirurgia era exceção
Até há poucos anos, as
hérnias discais cervicais e
lombares eram diagnosticadas
clinicamente e através
de exames de mielografias,
um exame de raios
x com injeção de contraste
intramedular.
Desta forma, eram pouco
frequentes os diagnósticos
de hérnias discais e
mais raros ainda os casos
onde havia a indicação de
tratamento cirúrgico.
Na maioria das vezes,
a cirurgia consistia numa
laminectomia, ou seja,
na retirada de um pedaço
da vértebra para aliviar a
pressão que o disco fazia
sobre o feixe nervoso.
Hoje é regra
Com o advento da tomografia
computadorizada e
da ressonância magnética,
pequenas alterações da estrutura
do disco passaram
a ser percebidas e interpretadas
como doença, embora
muitas sejam compatíveis
com a idade, com a condição
física e com exigências
da atividade de trabalho
em condições ruins.
A partir daí multiplicaram
de forma absurda as
indicações cirúrgicas, sem
considerar outras formas
menos agressivas de tratamento
e as possibilidades
de retorno do paciente
à sua vida habitual.
Cuidado
Inúmeros trabalhadores,
com menos de 30
anos, estão sendo operados
mesmo sem uma indicação
precisa.
Recebem uma prótese
discal e uma placa com parafusos
que criam um bloco
imóvel de três ou mais
vértebras. Esse tratamento
ocasiona sobrecarga dos
segmentos adjacentes da
coluna, alto índice de incapacidade
definitiva para o
trabalho e para atividades
comuns, não garante o desaparecimento
da dor e nem
de complicações futuras.
Pense nisso e informese
bem antes de dar um
passo definitivo que pode
lhe trazer muito prejuízo.
Sem melhorias nas condições
de trabalho não há
solução
Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente