Negociação entra num impasse com Grupo 10
Depois de cinco encontros, bancada patronal não avançou em nenhuma das reivindicações da categoria
Negociação entra num impasse com o G .10
Nenhuma das reivindicações apresentadas pelos metalúrgicos da CUT foram atendidas pelos patrões do grupo 10. “Depois de cinco rodadas de negociação, a campanha parece estar no mesmo lugar que começou”.
comentou Nelsi Rodrigues, o Morcegão (foto), coordenador de base da Regional de Ribeirão Pires e diretor da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT).
Pontos importantes como mudança da data-base para setembro e a cláusula de estabilidade a quem tem doença profissional ou sequela por acidente de trabalho foram negadas, mesmo depois do Tribunal Superior do Trabalho confirmar a validade da cláusula, em julgamento no mês passado.
Segundo Morcegão na negociação de ontem os patrões fizeram uma proposta de reajuste salarial. “Não a levamos em consideração porque queremos um índice de reajuste próximo ao conquistado pela categoria nos demais setores. A proposta do G.10 ainda não é a ideal”, considerou o dirigente.
Hoje, a Federação faz plenária com os sindicatos para definir o rumo que a campanha tomará. Não há mais negociação prevista com o setor.