Negociação hoje em SP. Atos amanhã em Minas

Hoje tem nova rodada de negociação com o Grupo 9. Amanhã tem atos em Belo Horizonte dentro da campanha nacional dos metalúrgicos da CUT, com entrega de pauta do contrato coletivo.

A Campanha Nacional
dos Metalúrgicos da CUT
será lançada amanhã, em Minas
Gerais, com atos de entrega
de pauta na sede da
Fiemg (a Fiesp de lá) e na
siderúrgica Arcelor.

O preço é nacional. Quero
salário igual
é a palavra de ordem
da atividade de amanhã,
que traz o contrato coletivo
nacional como principal bandeira
de luta.

A proposta do contrato
é unificar a data-base da
categoria em todo País, firmar
um piso nacional e jornadas
de trabalho únicas no
setor. É a primeira vez que
será entregue uma pauta específica
ao setor siderúrgico.

A reivindicação tem
como base o estudo da Confederação
Nacional dos Metalúrgicos
da CUT (CNMCUT),
que mostra jornadas
maiores e salários até quatro
vezes menores para profissionais
do mesmo setor, no
caso das montadoras, sendo
que o custo de vida é praticamente
igual em todo o
País.

Grupo 9 – A Federação Estadual
dos Metalúrgicos da CUT
(FEM-CUT) volta hoje à
mesa de negociação com o
Grupo 9 (máquinas, eletroeletrônicos
etc.) para retomar
as negociações da campanha.

É o segundo encontro
com o setor e o presidente
da FEM-CUT, Valmir Marques,
o Biro-Biro, espera ouvir contra-propostas à pauta
da categoria.

“Hoje, a condição econômica
do país é bem melhor
em comparação aos anos
anteriores, portanto, há espaço
para conceder aumentos
reais melhores em relação a
2006 e renovar e ampliar os
direitos”, frisou Biro-Biro.

Setor de máquinas cresce 10%

As vendas do setor de
máquinas, um dos mais importantes
do Grupo 9,
cresceram 10% com faturamento
de R$ 29 bilhões nos
primeiros seis meses deste
ano em comparação ao primeiro
semestre de 2006.

Segundo a associação
dos fabricantes de máquinas,
o crescimento foi contínuo
desde o início do ano,
liderado pela venda de equipamentos
para madeira, válvulas
industriais e equipamentos
pesados.

Já as exportações do
segmento cresceram 21%,
com um total de R$ 9 bilhões.
As importações foram 31%
maiores, o que é também significativo,
pois a compra de
máquinas e equipamentos
significa investimento em
produção.

Eletros – Outro indicador positivo
num dos setores do
G.9 é o de eletroeletrônicos,
cuja produção cresceu
5,3% comparada ao primeiro
semestre.