Negociações com o grupo 9 na mesma

Patrões só tem consenso em duas das 42 reivindicações definidas como prioritárias.

A quarta rodada de negociação
da Campanha Salarial
com os patrões do grupo
9 caminhou muito pouco.

Esta é a avaliação do
presidente da Federação Estadual
dos Metalúrgicos da
CUT (FEM-CUT), Valmir
Marques, o Biro-Biro, ao contar
que, de 42 cláusulas
selecionadas como prioritárias
na última negociação, até
agora só há concordância das
empresas em relação a duas:
o combate ao assédio sexual
e a inclusão das normas do
Acordo de Proteção de
Prensas.

O presidente da FEM-CUT
alertou que os patrões
devem cumprir a sua parte e
levar com mais seriedade as
discussões sobre a pauta dos
metalúrgicos.

“A cobrança dos trabalhadores
é intensa nas fábricas.
Não é bom para o ambiente
da negociação que a
bancada patronal continue
enrolando”, afirmou Biro-Biro, lembrando que a pauta
foi entregue no final de junho
e estamos na segunda semana
de agosto e até agora nada.

Mobilização e nova rodada

Um novo encontro
acontecerá dia 17 de agosto.
A orientação é os trabalhadores
se mobilizarem nas fábricas
para pressionar os patrões
a acelerar a negociação.

Os 14 sindicatos de
metalúrgicos da CUT no Estado
representam 65 mil trabalhadores
no grupo, que é
formado por fábricas de
componentes elétricos e
eletrônicos, máquinas, condutores
elétricos, refrigeração,
aquecimento e tratamento
de ar, equipamentos ferroviários
e rodoviários, aparelhos
elétricos e eletrônicos,
metais não ferrosos, esquadrias
metálicas, balanças e
artefatos de ferro, metais e
ferramentas.

Negociação com autopeças é amanhã

O grupo 3 (autopeças,
parafusos e forjaria)
saiu da toca e marcou
para amanhã a primeira
rodada de negociações
desta Campanha Salarial.
Já com o setor de fundição
e o grupo 10 não há
agenda ainda.