Negociações no grupo 10 poderão ser por empresa

FEM não descarta acordo por empresa

O tom da discussão entre
a Federação Estadual dos
Metalúrgicos da CUT-FEMCUT
e a bancada patronal
do grupo 10 esquentou na
quarta-feira, durante a última
rodada de negociação da
campanha salarial.

Mais uma vez, os patrões
mantiveram resistência
em negociar as reivindicações
dos metalúrgicos e não
sinalizaram nada a respeito
de melhorias ou ampliações
de direitos sociais, tampouco
sobre salários.

O clima ficou tenso
quando eles recusaram incluir
a garantia de emprego
ao trabalhador portador
de doença ou sequela por
acidente e a mudança de
data-base de novembro para
setembro.

Empresa a empresa – A categoria espera que
a proposta esteja dentro dos
parâmetros dos acordos feitos
com os demais setores e
com as mesmas garantias sociais.
“Se emperrar na cláusula
de garantia de emprego
e na permanência da database
em novembro, nossa
alternativa será procurar
diretamente as empresas”,
afirmou Nelsi Rodrigues,
o Morcegão, coordenador da
Regional Ribeirão Pires e
diretor da FEM-CUT.

Segundo ele, essa alternativa
é mais trabalhosa
e é mais demorada, porém
é uma forma de garantir os
direitos dos trabalhadores.