Nissan amplia rede em 6 vezes para dobrar vendas do veterano Leaf
Montadora inicia nova fase comercial do modelo no Brasil e projeta 800 emplacamentos em 2022
Quem andou pelo autódromo do Haras Tuiuti na terça-feira (30), primeiro dia do Electric Experience, viu em uma das curvas da pista mais de dez modelos de veículos elétricos, dentre automóveis e utilitários, enfileirados para a realizações de testes. Fosse realizado anos atrás a quantidade vista teria sido menor, mas haveria algo em comum nos dois momentos: a presença do Nissan Leaf.
Ele não foi o primeiro modelo elétrico a ser vendido no mercado brasileiro, mas pode ser considerado uma espécie de pioneiro dentre aqueles que desembarcaram aqui não como algo curioso, mas como parte integrante de estratégia comercial que tem como objetivo popularizar o powertrain elétrico na frota circulante nacional. Com o Toyota Prius fora de linha, coube ao Leaf o papel de linha de frente de um segmento que só cresce.
Não fosse por este trabalho, realizado pela Nissan desde 2013 no Brasil, talvez outras montadoras não teriam se animado a trazer para o Brasil os seus compactos elétricos para demonstração no Salão Internacional do Automóvel de 2018, que ficou marcado na história, ainda que informalmente, como o Salão dos Elétricos, nem para o evento realizado esta semana em Tuiuti (SP).
Uma vez consolidada esta etapa de difusão do automóvel elétrico, chegou o momento do Nissan Leaf alçar voos maiores por aqui, contou o diretor de marketing da montadora, Humberto Gómez. A empresa se prepara para aumentar o número de lojas da sua rede de concessionárias aptas para vender e oferecer serviços de pós-venda para proprietários do hatch elétrico plug-in. Hoje são sete unidades, disse Gómez, mas no ano que vem serão acrescentados mais pontos de vendas, totalizando 44 concessionárias capacitadas para a oferta elétrica da Nissan.
Do Automotive Business