No Dia Internacional contra a homofobia, transfobia e bifobia Sindicato reforça luta e prepara lançamento de Comissão

Foto: Adonis Guerra

Hoje, 17 de maio, é celebrado o Dia Internacional Contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia. A data foi escolhida em alusão a uma decisão da OMS (Organização Mundial da Saúde) que, em 1990, excluiu a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde. Desde então, a data virou símbolo da luta por direitos humanos e pela diversidade sexual, contra a violência e o preconceito

No Brasil, por meio da luta, o movimento LGBTQIA+, em 1985 – cinco anos antes da decisão OMS – já havia decidido que a homossexualidade não seria mais considerada uma doença pelo então Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps). Em 2010, o dia foi incluído no calendário oficial do país, por meio de decreto assinado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A diretora executiva do Sindicato responsável pelas comissões, Andrea de Souza, a Nega, lembrou que a homofobia, muitas vezes, se reflete em violência. “A homofobia consiste no ódio e repulsa por homossexuais, atitude esta que deve ser combatida para que possamos formar uma sociedade baseada na tolerância e no respeito ao próximo. Ainda existe um grande preconceito contra os homossexuais na maioria das sociedades que se reflete em atos desumanos de violência extrema contra esse público”.

Andrea acrescentou que foi fundamental o presidente Lula assinar o decreto que incluiu essa data no calendário e que os governantes precisam ser pautados para discutir esses temas.

Comissão LGBTQIA+

Ciente da necessidade de ampliar a discussão sobre o assunto, o Sindicato formou uma comissão LGBTQIA+ que será lançada no dia 29 de junho. “A construção dessa comissão é para que possamos combater esse tipo de discriminação por parte das empresas ou no chão de fábrica. Estaremos defendendo que todas as pessoas tenham o direito de ser livres, de ser quem quiserem, para que nenhuma atitude homofóbica ou transfóbica faça parte do nosso dia a dia”.