No Dia Mundial da Juventude, Coletivo celebra recolocação da pauta no planejamento do governo federal
“Teremos muito trabalho pela frente, mas agora com a esperança reluzindo em nossos horizontes”
Após anos de ameaças, retrocessos e faltas de políticas públicas, desde o golpe em 2016, enfim, neste ano, no Dia Mundial da Juventude, celebrado em 12 de agosto, os jovens brasileiros, têm o que comemorar.
Essa é a opinião do Coletivo da Juventude Metalúrgica do ABC. “Neste ano, diferente dos últimos, quando resistimos e enfrentamos todo o retrocesso sofrido por conta de um desgoverno fascista, temos muito a comemorar. A volta da democracia e do governo Lula provam isso”, destacou o coordenador do Coletivo, Américo José Galvanho Júnior, o Juninho.
“Os últimos seis anos não foram fáceis, tivemos que nos reinventar para sobreviver, já que políticas públicas foram praticamente inexistentes. O que nos sobrou foi trabalho precarizado e direitos usurpados, sem contar com o desmonte da educação que afastou cada vez mais os jovens de seus objetivos. Agora o tempo é outro, momento de respirar a democracia e o sim à educação, à ciência e à tecnologia. Teremos muito trabalho pela frente, mas agora com a esperança reluzindo em nossos horizontes”.
Desemprego entre os jovens
Um diagnóstico sobre empregabilidade de jovens no Brasil do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado este ano, revelou que, dos 207 milhões de habitantes do Brasil, 17% são jovens de 14 a 24 anos, e desses, 5,2 milhões estão desempregados, o que corresponde a 55% das pessoas nessa situação no país, que, no total, chegam a 9,4 milhões.
“Melhores condições no acesso ao ensino e ao mercado de trabalho são fundamentais para o desenvolvimento de uma geração. Por isso a necessidade de políticas públicas que abrangem os jovens são pautas permanentes em nosso debate”, finalizou Juninho.