No local de trabalho, não

O economista Márcio Poch-mann, secretário do Trabalho de São Paulo, não se surpreendeu com o estudo. “Desde seu relatório de 1996, o Banco Mundial passou a tratar de tudo. Inclusive com uma posição mais liberal com relação ao sindicalismo”, afirmou. Pochmann alertou, contudo, que o banco continua contra a organização dos trabalhadores no local de trabalho. “Enquanto ficar da portaria para fora, não tem problema”, finalizou.

José Lopez Feijóo, vice-presidente do Sindicato, alertou para um problema. “Países que não têm nenhuma organização sindical e que utilizam mão-de-obra semi-escrava tornam-se concorrentes desleais na malha internacional de produção e comércio. Talvez tenhamos que debater esse assunto na linha de que é preciso regras mundiais que coíbam comercialização com essas nações que desrespeitam direitos mínimos”, afirmou.