No mês da visibilidade trans, Sindicato debate diversidade e respeito com entidades

Diretora executiva recebeu representantes da Casa Neon Cunha e da Associação da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Bernardo

Foto: Divulgação

A diretora executiva do Sindicato, Andréa Ferreira de Sousa, a Nega, recebeu na tarde de ontem o presidente da Casa Neon Cunha, Paulo Araújo, e Thamyres Visgueira, da Associação da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Bernardo, para discutir diversidade e visibilidade trans. Também tratou da proposta de criação da Comissão LGBTQIA+ dos Metalúrgicos do ABC.

“A construção da Comissão na categoria é um desafio que a nossa diretoria abraçou. Devemos efetivá-la e lançá-la em junho, mês do orgulho LGBTQIA+. Para isso, precisamos e contamos com a participação de vocês da categoria. Vamos juntos na luta contra qualquer tipo de discriminação no chão de fábrica e também na sociedade”, destacou a dirigente.

“É preciso respeito para que cada pessoa possa viver sua vida de maneira plena. Nosso compromisso é pela construção de uma sociedade mais justa, sem preconceitos, com direitos, contra a violência e a LGBTfobia”.

Convite

No próximo dia 27, às 14h, a Casa Neon Cunha organiza a atividade “Visibilidade Trans – da narrativa à prática”, na sua sede, Rua Luiz Ferreira da Silva, 183, Anchieta, São Bernardo.

Além de Neon Cunha, participam Luca Scarpelli, que apresentou o Queer Eye Brasil na Netflix, criou o canal Transdiário no YouTube e atua como consultor de diversidade, inclusão e planejamento criativo para empresas, e a rapper, cantora e compositora Boombeat.

O dia nacional da visibilidade trans é em 29 de janeiro, quando foi criada a campanha “Travesti e Respeito”, há 20 anos, em Brasília, um marco na luta por direitos da população trans, por políticas públicas de saúde, de inserção no mercado de trabalho, e contra a transfobia. Transgêneros são pessoas que não se identificam com o gênero de nascença. 

Violência

Em 2022, foram 273 mortes, de acordo com o Dossiê de Mortes Violentas contra LGBTI+, sendo um assassinato a cada 32 horas. Porém, o próprio estudo ressalta que os dados são subnotificados no país.