Nova variante: OMS alerta para contaminação acelerada da variante Ômicron

A OMS (Organização Mundial da Saúde) enviou ontem aos governos um alerta para um risco global "muito alto" da variante da Covid-19, a Ômicron, que poderá se espalhar de forma acelerada. 

O documento pede maior atenção para impedir que uma nova fase da crise sanitária saia de controle com distribuição de vacinas aos países mais pobres. Segundo a OMS, a mutação é prova de que a pandemia apenas vai ser controlada quando for freada em todas as partes do mundo. De acordo com a entidade, em alguns locais, a mutação do vírus poderá ter “graves consequências”.

No último sábado, 27, um passageiro brasileiro que passou pela África do Sul desembarcou no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e testou positivo para a Covid-19. Ainda não se sabe se essa pessoa foi contaminada pela nova variante. O Instituto Adolfo Lutz deve divulgar o resultado em cinco dias.

Na África, Europa, Ásia e Oceania

Identificada no final de novembro na África do Sul, a Ômicron já foi detectada na Holanda, Austrália, República Tcheca, Botsuana, Hong Kong, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Itália e Canadá.

Na semana retrasada, o governo sul-africano alertou a agência sobre a identificação da nova mutação do vírus da Covid-19. Como consequência, governos em várias regiões do mundo passaram a colocar barreiras para diversos países africanos, gesto que foi criticado pela OMS. 

Para agência, porém, o momento é de atenção. “A Ômicron tem um número sem precedentes de mutações de picos, algumas das quais são preocupantes por seu potencial impacto na trajetória da pandemia”, alertou a OMS. 

Agora os cientistas tentam entender as características da variante se ela pode evitar respostas imunes das vacinas e se pode causar Covid-19 de forma mais ou menos grave do que as outras cepas.

Com informações da revista Nature, Rede Brasil Atual e UOL.