Nunca mais ditaduras e golpes contra a democracia
Hoje, há 59 anos, tropas militares lideradas pelo general Olímpio Mourão Filho partiram às 10h da manhã de Juiz de Fora rumo ao Rio de Janeiro, capital do país e sede do governo federal.

Era o início do golpe civil-militar que sufocaria a democracia brasileira por terríveis 21 anos (1964-1985) e derrubaria o governo de João Goulart, legitimamente eleito pelo povo.
Os avanços democráticos com a participação ativa do povo brasileiro colocaram em xeque o autoritarismo e os privilégios dos poderosos que sempre concentraram poder e riqueza. Como resposta, esses “donos do poder” se mobilizaram para impedir que as aspirações populares se concretizassem de forma duradoura.
Os golpistas nunca mediram esforços para tramarem contra a democracia, foi assim no golpe civil-militar de 1964, no golpe parlamentar contra a presidenta Dilma em 2016, nas obscuras articulações que impediram o presidente Lula de disputar as eleições de 2018. E, mais recentemente, o fatídico 8 de janeiro deste ano, quando as sedes dos três poderes em Brasília foram invadidas e depredadas por pessoas inconformadas com a derrota nas urnas do seu candidato.
Refletir sobre o significado do golpe civil-militar e compreender as terríveis consequências para os brasileiros é um exercício político que devemos praticar permanentemente para podermos combater os algozes da democracia que, de forma consciente, estão sempre de prontidão para conspirar contra a vontade do povo. A democracia como realização da soberania popular de forma ativa e altiva é o caminho a ser trilhado rumo à transformação social e política, capaz de construir um mundo melhor pautado por valores solidários e justiça social.
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